O grito que não sai
sufoca o desespero que não existe.
Feliz dois anos que não existiu
é sentir que as vontades não passaram de utopias,
ilusória como um conto de fadas
ou uma bebedeira mal interpretada.
Senti que você é um corpo volúvel
volúvel à outros corpos...
outras mentes...
outros sentidos...
que nunca chegarão à mim.
É o rosto inocente que não tem as marcas do meu...
A conversa tola que não suporta um sorriso meu...
O abraço carente que não tem a intensidade do meu...
Sou uma marionete nos teus passos.
Mal sei o que pensar ou como agir.
Serei certa ou não de sentir sua proximidade
e sinto...
sinto, sinto, sinto, sinto, sinto, sinto...
Sinto que sou um tanto bem maior
Faz-me chorar por ser assim
tanto bem maior que sou assim...
Feliz, não, dois anos
Feliz dois anos, não!
Não... feliz dois anos.
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Assinar:
Postagens (Atom)