segunda-feira, 7 de julho de 2014

E chegou o dia do meu aniversário!

E chegou e já acabou!

A seleção brasileira ainda nem jogou na partida semifinal da Copa do Mundo no Brasil. Nem fez história, nem contarei história sobre o ano de 2014. Há alguns anos, venho me questionando se no dia do aniversário a gente comemora mais ou menos um ano de vida. E sobre estes questionamentos, que não tem nada a ver com a Copa do Mundo, é que o inferno astral vem me desafiar.

(Antes que eu me esqueça, ano que vem esse tal de inferno astral está com suas férias decretadas no mês que antecede a presente data!)

Entre os recados e felicitações virtuais, bateu saudade daquele tempo em que era preciso consultar a agenda para lembrar o dia certo de cada aniversário. Isso quando o desafio não era circular um caderno de perguntas e respostas para se ‘antenar’ sobre outros aniversários, aqueles que faziam ou não a compatibilidade astral amorosa. Hoje, quando me perguntam a data do meu nascimento, mesmo que de fácil memorização (07/07), prefiro que me adicionem em alguma rede social para ser lembrada. Acho que algumas pessoas - importantes - não tiveram acesso ao folhetim digital.

Problema maior foi o telefone não tocar. Quer dizer, tocou algumas vezes, mas não tocou do jeito que meu coração queria. Maldito inferno astral! Há duas semanas não sei ouvir tocar o telefone do jeito que meu coração quer. Por que no dia do aniversário seria diferente, não é mesmo?

Não tive bolo. Eu que tanto faço questão de participar de festas de aniversário por aí para saborear o grande destaque, só consumi o açúcar de balinhas de goma. Nenhum chantilly para lambuzar os cantos da boca, o nariz, o estômago. Triste, não?

Caro leitor deste post, o dia não foi só reclamações, desgraças, auto-piedade, nada disso. Não pense você que não busquei endorfina no primeiro dia de academia. Ganhei inúmeros mimos da dona Rosângela. Amigos, aqueles de verdade, tiveram uma boa oportunidade para conversarmos e conversamos. Ainda não usei aquela camiseta que, na minha teoria, deveria ser obrigatória aos aniversariantes, mas ainda a usarei. Brindei e comi bem.

E sabe de uma coisa? Já me arrependi de ter escrito tudo isso. Posso voltar para a meia noite da segunda-feira, sete de julho de 2014, meu aniversário?

Não, Juliana, não pode. Uma pena que você não soube aproveitar.